FRANCISCO AURÉLIO DE FIGUEIREDO E MELO (1856, Areia, PB - 1916, Rio de Janeiro, RJ)

BIOGRAFIA:

No Rio de Janeiro, estudou pintura na Academia Imperial de Belas Artes com Jules Le Chevrel e o irmão Pedro Américo. Os estudos com o irmão se prolongaram em Florença (Itália), para onde se transferiu em meados da década de 1870. Desenvolveu paralelamente a pintura, a escultura, a caricatura e o desenho. Destacou-se também como escritor. Foi incluído por Rodrigo M. F. de Andrade na mostra A Paisagem Brasileira até 1900, na II Bienal de São Paulo, em 1953. Em 1956 o Museu Nacional de Belas Artes inaugurou exposição comemorativa do seu centenário, e em 1982, no mesmo museu, o artista integrou a mostra 150 Anos de Pintura de Marinha na História da Arte Brasileira. Sua obra integra os acervos do Museu Nacional de Belas Artes e do Museu Histórico Nacional, entre outros. A respeito do pintor, escreveu Gonzaga Duque: "Nos pequenos quadros de gênero, nas alegorias, nas fantasias a pincel, o talento de Aurélio tem uma feição característica. Vê-se que todo o trabalho é espontâneo e rápido."

REFERÊNCIA:

A arte brasileira (Lombaerts, 1888, 2. ed. Mercado de Letras, 1995, introdução e notas de Tadeu Chiarelli), Contemporâneos: pintores e escultores (Benedicto de Souza, 1929) e Impressões de um amador: textos esparsos de crítica 1882-1909 (Fundação Casa de Rui Barbosa/UFMG, 2001, organização de Júlio Castañon Guimarães e Vera Lins), de Gonzaga Duque; Primores da pintura no Brasil (1941), de Francisco Acquarone e A. de Queirós Vieira; História da caricatura no Brasil (José Olympio, 1963), de Herman Lima; História da pintura brasileira no século XIX (Pinakotheke, 1983), de Quirino Campofiorito; 150 anos de pintura no Brasil: 1820/1970 (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, Colorama, 1989), de Donato Mello Júnior, Ferreira Gullar e outros; Iconografia e paisagem: Coleção Cultura Inglesa (Pinakotheke, 1994), Carlos Roberto Maciel Levy e outros; O Brasil do século XIX na coleção Fadel (Fadel, 2004), de Alexei Bueno.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin