Primeiros estudos na Alemanha (Stuttgart), transferindo-se para o Brasil em 1948. Morou em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Paraná, em Minas Gerais e na Bahia. A partir de 1951 fez intenso percurso internacional, expondo diversas vezes na Europa e nos Estados Unidos. Na IV Bienal de São Paulo, em 1957, conquistou o prêmio de melhor pintor nacional. No Rio de Janeiro, ainda em 1957, conquistou o primeiro prêmio do Salão de Arte Moderna. Foi premiado também na Bienal de Veneza de 1964. Desenvolveu paralelamente pintura, escultura e fotografia. Em 1992 o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugurou a exposição Imagens do Fogo, que seguiu no mesmo ano para o Museu de Arte Moderna da Bahia. Em 1996, no complexo cultural La Villette, em Paris, foi inaugurada sua exposição Villette-Amazone. Em 2001, nas comemorações dos 80 anos do artista, discute-se a criação do Instituto Krajcberg, projeto a realizar-se em seu sítio em Nova Viçosa, Bahia.
A criação plástica em questão (Vozes, 1970), de Walmir Ayala; Arte como medida (Perspectiva, 1982), de Sheila Leirner; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Seis décadas de arte moderna na coleção Roberto Marinho (Pinakotheke, 1985), texto sobre Krajcberg de autoria de Jayme Maurício; Natura (1986), de Frans Krajcberg; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Krajcberg (Gabinete de Arte do Rio de Janeiro, 1991); Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Anos 60: transformações da arte no Brasil (Campos Gerais, 1998), de Paulo Sergio Duarte; Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX (2. ed. revista e ampliada Itaú Cultural/Cosac & Naify, 1999), de Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale e outros; Frans Krajcberg: Revolta/Natura (GB Arte, 2000, 2 v.), de Frederico Morais e outros; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin