Chegou ao Brasil em 1921, fixando-se com a família em Santos e posteriormente em São Paulo. Por volta de 1933 seguiu para o Rio de Janeiro. Teve curta passagem pelo curso de Arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes e em 1942 passou a estudar escultura com August Zamoyski. Em 1945 mudou-se para Belo Horizonte, onde colaborou com Guignard no magistério de arte. Integrou o Grupo Frente, de 1952 a 1956, e participou das exposições de arte concreta e neoconcreta. Do final dos anos 50 a meados dos 60, residiu em países da Europa, quando realizou viagens ao Extremo Oriente. Participou da Bienal de São Paulo a partir de 1951, com prêmio de melhor escultor em 1957 e sala especial em 1965. Em matéria publicada na revista Veredas (n. 34, out. 1998), por ocasião de sua retrospectiva no Rio de Janeiro e em São Paulo (de 1998 a 1999), Paulo Venâncio Filho afirmou que Weissmann “é, em suma, parte fundamental da escultura moderna no Brasil. Está presente no decisivo capítulo da arte construtiva brasileira, em especial, na passagem do concretismo para o neoconcretismo - uma transição que deu ao movimento uma marca original, inventiva, inconfundível, e que o diferenciou de todos os construtivismos.” Exposições recentes no Rio de Janeiro: 2001, retrospectiva, Casa França-Brasil; 2003, No fio do espaço, Galeria Anna Maria Niemeyer.
História dos monumentos do Rio de Janeiro (1963), de Afonso Fontainha; Um século de escultura no Brasil (MASP, 1982), textos de P. M. Bardi e Jacob Klintowitz; Arte como medida (Perspectiva, 1982), de Sheila Leirner; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Neoconcretismo: vértice e ruptura (MEC/Funarte, 1985), de Ronaldo Brito; Etapas da arte contemporânea (Nobel, 1985), de Ferreira Gullar; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Abstracionismo geométrico e informal: a vanguarda brasileira nos anos cinqüenta (Funarte, 1987), de Fernando Cocchiarale e Anna Bella Geiger; A educação pela pedra e depois (Nova Fronteira, 1997), de João Cabral de Melo Neto; Frans Weissmann: uma retrospectiva (catálogo, CCBB, 1998), textos de Reynaldo Roels Jr. e outros; Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX (2. ed. revista e ampliada Itaú Cultural/Cosac & Naify, 1999), de Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale e outros; Monumentos urbanos: obras de arte na cidade do Rio de Janeiro (Prêmio, 1999), de Frederico Morais; Franz Weissmann (Cosac & Naify, 2001), de Sônia Salzstein; Marcantonio Vilaça (Cosac & Naify, 2001); Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff; Relâmpagos: dizer o ver (Cosac & Naify, 2003), de Ferreira Gullar; Escultores esculturas (Pinakotheke, 2003), de Olívio Tavares de Araújo.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin