Pintor de óleos, aquarelas, guaches e têmperas. Segundo nos informa Donato Mello Júnior (baseado em pesquisas realizadas por Carlos Wehrs, publicadas em texto de 1989 na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro), Hagedorn chegou ao Rio de Janeiro em 1850. Percorreu Petrópolis (RJ) e Juiz de Fora (MG), tendo sido registrada sua presença também em Pernambuco e na Bahia. No Rio, participou da Exposição Geral de Belas Artes em 1859 e 1860. Sua obra integra os acervos do Museu Imperial de Petrópolis, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Biblioteca Nacional e dos Museus Castro Maya, no Rio de Janeiro.
A muito leal e heróica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (Raymundo de Castro Maya, Candido Guinle de Paula Machado, Fernando Machado Portella, Banco Boavista, 1965), textos e organização de Gilberto Ferrez; Colonização de Teresópolis (IPHAN, 1970), de Gilberto Ferrez; Pintores alemães no Brasil durante o século XIX (Pinakotheke, 1989), de Maria Elizabete Santos Peixoto; 150 anos de pintura no Brasil: 1820/1970 (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, Colorama, 1989), de Donato Mello Júnior, Ferreira Gullar e outros; Pinturas & pintores do Rio Antigo (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, 1990), textos de Paulo Berger, Herculano Gomes Mathias e Donato Mello Júnior; Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro (Garnier, 4. ed. 1991), de Joaquim Manuel de Macedo; Museus Castro Maya (Agir/Banco Boavista, 1994); Biblioteca Nacional: a história de uma coleção (Salamandra, 1997), de Paulo Herkenhoff; O Brasil dos viajantes (Objetiva/Metalivros, 3. ed. 2000), de Ana Maria de Moraes Belluzzo; Iconografia do Rio de Janeiro 1530-1890: catálogo analítico (Casa Jorge Editorial, 2000), de Gilberto Ferrez; Revelando um acervo: coleção brasiliana (Bei Comunicação, 2000), organização de Carlos Martins.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin