Chegou ao Brasil em 1871. Em 1879 matriculou-se na Academia Imperial, onde permaneceu durante cinco anos. Mais tarde tornou-se aluno brilhante de Georg Grimm, em suas sessões de pintura ao ar livre em Niterói. Fixou-se em Niterói em 1884. De 1885 a 1888 estudou com Hanoteau e Harpignies, na França. De volta ao Brasil, sua pintura, inexplicavelmente, não despertou a mesma atenção de antes. Introspectivo por natureza, pobre e deprimido, abandonou a arte passando a se dedicar à pesca e a longas caminhadas pela praia. Suicidou-se dentro de um cinema da Rua da Carioca, no Rio de Janeiro. Participou das exposições gerais da Academia Imperial, tendo conquistado medalha de ouro em 1884.
A arte brasileira (Lombaerts, 1888, 2. ed. Mercado de Letras, 1995, introdução e notas de Tadeu Chiarelli), Contemporâneos: pintores e escultores (Benedicto de Souza, 1929) e Impressões de um amador: textos esparsos de crítica 1882-1909 (Fundação Casa de Rui Barbosa/UFMG, 2001, organização de Júlio Castañon Guimarães e Vera Lins), de Gonzaga Duque; Artistas pintores no Brasil (São Paulo, 1942), de Teodoro Braga; A história de um pintor contada por ele mesmo (Diário Oficial, 1943), de Antônio Parreiras; História da pintura no Brasil (Leia, 1944), de José Maria dos Reis Júnior; História da arte brasileira (Melhoramentos, 1975), de P. M. Bardi; O Grupo Grimm: paisagismo brasileiro no século XIX (Pinakotheke, 1980), de Carlos Roberto Maciel Levy; 150 anos de pintura no Brasil: 1820/1970 (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, Colorama, 1989), de Donato Mello Júnior, Ferreira Gullar e outros; Pintores espanhóis no Brasil (Espaço Cultural Sérgio Barcellos, 1996), de José Roberto Teixeira Leite; Coleção Aldo Franco (Pinakotheke, 2000), de Jacob Klintowitz.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin