GERALDO DE BARROS (1923, Xavantes, SP - 1988, São Paulo, SP)

BIOGRAFIA:

Aos 26 anos o artista participou da criação do laboratório e do curso de fotografia do Museu de Arte de São Paulo onde realizou, em 1950, a individual “Fotoformas”. Em 1951 frequentou a HfG – Hoschule für Gestaltung - Escola Superior da Forma, Ulm, Alemanha. Foi um dos fundadores dos grupos Ruptura, 1952 e Rex, 1966. Participou da I, II, IX, XV, e XXI edições da Bienal Internacional de São Paulo e da Bienal de Veneza, Itália, 1986. Sua exposição retrospectiva “Sobras e Fotoformas” foi apresentada no Ludwig Museum, Colônia, Alemanha, 1999 e no Musée de l’Elysée, Lausanne, Suíça, 2000. Participou da mostra “Ruptura”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1952. Integrou o “Salon de Mai”, Palais de Tokyo, Paris, França, 1956. Participou da “Konkrete Kunst - 50 Jahre Entwicklung”, Zürich, Suíça, 1960. No ano 1990 e 1991 apresentou a individual “Jogos de Dados”, respectivamente no Museu de Arte Moderna de São Paulo e na Galleria Mercato Del Sale, Milão, Itália. Participou da “Bilderwelt Brasilien”, Kunsthaus, Zürich, Suíça, 1992. Em 1996 foi publicado o livro “Fotoformas - Prestel”, com textos críticos de Marcos Augusto Gonçalves, Michel Favre, Daniel Girardin e Reinhold Misselbeck. No ano seguinte ao seu falecimento, o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, organizou a retrospectiva “Geraldo de Barros: Pioneiro”. Em 1999 a Galeria Brito Cimino realizou uma retrospectiva da obra do artista e nesse ano também foi realizada a mostra “Geraldo de Barros no Acervo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro”. Seu trabalho integrou as mostras “Heterotopias: Medio Siglo Sin Lugar -1918-1968” , Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, Espanha, e “Mostra do Redescobrimento - Brasil 500 anos”, São Paulo, SP, com itinerância para a Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal, 2000. Em 2001 participou da mostra itinerante “Geometric Abstraction - Latin American Art from the Patricia Phelps de Cisneros Collection”, e “Brazil: Body & Soul”, Guggenheim Museum, Nova York, EUA. A Galerie Guy Barstchi, em Genéva, Suíça, dedicou exposição solo ao artista, assim como a Galeria Brito Cimino, São Paulo, SP, 2005. No ano de 2010 seus trabalhos participaram das exposições solo: “Entre Tantos: Geraldo de Barros”, na Caixa Cultural, São Paulo, SP, e coletivas, na Sicardi Gallery, Houston, Texas, EUA; “Constructive Spirit: Abstract Art in South and North America, 1920s-50s”, Newark Museum, EUA; XIX Bienal Internacional de São Paulo. Em 2011 aconteceu a exposição “Moderna Para Sempre – Fotografia Modernista na Coleção Itaú”, Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, São Paulo, SP, e “La Abstracion Geométrica”, Fundação Juan March, Madrid, Espanha. Em 2007, algumas fotografias de sua autoria foram incluídas na exposição coletiva "Fragmentos - Modernismo na fotografia brasileira", Galeria Bergamin, São Paulo, SP, sob curadoria de Iatã Canabrava.

REFERÊNCIA:

História geral da arte no Brasil, Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983, coordenação de Walter Zanini; Abstracionismo geométrico e informal: a vanguarda brasileira nos anos cinqüenta, Funarte, 1987, de Fernando Cocchiarale e Anna Bella Geiger; Modernidade: vanguardas artísticas na América Latina, Memorial/Unesp, 1990, organização de Ana Maria de Moraes Belluzzo; Fotoformas, 1995, de Geraldo de Barros; Arte construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, DBA, 1998, coordenação editorial de Aracy Amaral; Geraldo de Barros, Prestel, 1999, organização de Reinhold Misselbeck; Uma introdução à história do design, Edgard Blücher, 2000, de Rafael Cardoso Denis; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, A. Jakobsson, 2002, de Paulo Herkenhoff; Labirinto e identidades, Cosac & Naify, 2003, de Rubens Fernandes Junior. Simonetta Persichetti. Catálogo exposição coletiva "Fragmentos - Modernismo na fotografia brasileira", Galeria Bergamin, São Paulo, SP, 2007.

Texto: Luciana Brito Galeria/Adaptação Renato Rosa