BIOGRAFIA:
Transferiu-se ainda muito jovem para Divinópolis e mais tarde para o Rio, onde trabalhou como funileiro. Novamente em Divinópolis, desempenhou várias funções, entre elas a de vigia noturno de um hospital. Perseguido por visões e sonhos, em 1965 começou a esculpir em madeira seus "edifícios metafísicos", na definição de Lélia Coelho Frota. Realizou sua primeira individual na Galeria Guignard, em Belo Horizonte (1967). Com apresentação de Clarival do Prado Valladares, em 1980 expôs na Galeria Bonino, no Rio de Janeiro. Participou da Bienal de São Paulo (1969 e 1971, com sala especial em 1975), da Bienal de Veneza (1978) e integrou importantes mostras coletivas no Brasil e no exterior.
REFERÊNCIA:
Mitopoética de 9 artistas brasileiros (Fontana, 1975), de Lélia Coelho Frota; Um século de escultura no Brasil (MASP, 1982), textos de Pietro Maria Bardi e Jacob Klintowitz; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois (Collectio, 1973) e Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin
