Pintor, dedicou-se também ao desenho, à gravura e ao magistério de arte. Chegou ao Brasil em 1927, transferindo-se do Rio de Janeiro para São Paulo e depois para Curitiba, onde se radicou em 1930. Realizou seus primeiros estudos de arte ainda na Itália, em Badia, Veneza e Bolonha. Teve numerosas participações no Salão Paranaense de Belas Artes (medalha de prata em 1947, medalha de ouro em 1951, prêmio de viagem em 1952 e prêmios de aquisição em 1961 e 1963). Em 1985, integrou a sala especial Expressionismo no Brasil: Heranças e Afinidades, da Bienal de São Paulo. Individuais no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba, com destaque para a retrospectiva no Museu Nacional de Belas Artes, em 1977. Em 1996, o Museu de Arte do Paraná realizou uma exposição de sua obra, Pequena Mostra de Arte Religiosa, em Curitiba. José Geraldo Vieira escreveu a seu respeito: "Interessa ao Paraná este artista como paradigma dum realismo mágico, figurativo e ecológico. Tem que interessar também ao resto do Brasil. (...) Quanto a mim, farejei em seu estúdio uma presença humana trescalando aquela severa virtude dos Mestres."
O Brasil por seus artistas (MEC, 1979), de Walmir Ayala; Guido Viaro: a valorização da figura humana (Museu Guido Viaro, 1981), de Euro Brandão; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Viaro, uma permanente descoberta (Fundação Cultural de Curitiba, 1992), de Orlando Dasilva; 50 anos do Salão Paranaense de Belas Artes (Secretaria de Estado da Cultura/Museu de Arte Contemporânea do Paraná, 1995), de Maria José Justino; Guido Viaro (Champagnat, 1996), de Constantino B. Viaro.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin