Pintor e desenhista. A partir de 1950, já no Rio de Janeiro, freqüentou os ateliês de Inimá de Paula, Carlos Werneck e Luciano Maurício, e estudou no Museu de Arte Moderna, onde foi aluno de Santa Rosa. Em São Paulo (1958), na Fundação Armando Álvares Penteado, estudou xilogravura com Marcelo Grassmann e litografia com Darel. Participou de inúmeros salões e bienais de âmbito nacional, tendo conquistado vasta premiação na área. No Salão Nacional de Arte Moderna conquistou certificado de isenção de júri em 1968. Participou da Bienal de São Paulo de 1967. Realizou individuais em várias capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba etc. Em 1968 Antonio Bento escreveu a seu respeito: "Os desenhos de Guima têm propósitos filosóficos, pois focalizam um lado patético da condição humana, que é vista também sob aspectos grotescos, tal como aparece nas gravuras de Goya. A forma, as cores e as expressões poéticas dão vida ao curioso bestiário de Guima, cujo tema satírico se reveste por sua vez de um irrecusável significado moral." Segundo José Roberto Teixeira Leite, no verbete que dedica ao artista no Dicionário crítico da pintura no Brasil (Artlivre, 1988), trata-se de "um dos mais notáveis desenhistas brasileiros".
Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin