Como seu pai, Carlos Oswald, foi também gravador, desenhista, pintor e professor de arte. Começou a pintar em 1942. Estudou gravura em metal com o pai no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Em Paris, onde permaneceu de 1955 a 1959, estudou com Friedlaender. Ao retornar ao Brasil, fixou-se em Salvador, onde foi professor de gravura na Escola de Arte da Universidade Federal da Bahia. Participou do Salão Nacional de Belas Artes (com medalha de prata em 1947, medalha de ouro em 1948, prêmio de viagem ao país em 1952, prêmio de viagem ao exterior em 1954), do Salão Paulista de Arte Moderna (prêmio de aquisição em 1952) e do Salão Baiano de Belas Artes (medalha de ouro em 1954), entre outros. Participou ainda da Bienal de São Paulo (1951, 1959, 1961 e 1963) e teve sala especial na Bienal Nacional de Artes Plásticas de Salvador (1966). Realizou individuais no Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador) e no exterior (Roma, Itália).
Henrique Oswald na Bahia (1966), textos de Jacyra Oswald e Jorge Amado; A gravura brasileira contemporânea (Expressão e Cultura, 1966), de José Roberto Teixeira Leite; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Gravura: arte brasileira do século XX (Itaú Cultural/Cosac & Naify, 2000), de Leon Kossovitch, Mayra Laudanna e Ricardo Resende.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin