Escultor formado pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo em 1920, freqüentou logo depois o ateliê de Amadeu Zani. Entre as premiações que conquistou destacam-se o primeiro prêmio de escultura no Salão do Centenário, em São Paulo, 1922, e uma medalha de prata no Salão Nacional de Belas Artes, em 1928. Realizou muitas obras para o espaço público, entre elas o monumento a José de Alencar, em Fortaleza, e o monumento a Machado de Assis, pátio da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro. Sua obra integra o acervo do Museu Nacional de Belas e de museus de São Paulo. No exterior, tem obras em museus da Argentina e de Portugal. Humberto Cozzo era o nome artístico do cidadão Bartolomeu Cozzo.
Iracema: edição do centenário: 1865-1965 (José Olympio, 1965), de José de Alencar; Arte e sociedade nos cemitérios brasileiros (Conselho Federal de Cultura, 1972), de Clarival do Prado Valladares; Doença e constituição de Machado de Assis (José Olympio, 2.ª ed., 1976), de Peregrino Júnior; Um século de escultura no Brasil (MASP, 1982), textos de Pietro Maria Bardi e Jacob Klintowitz; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Academia Brasileira de Letras: 100 anos (ABL, 1997), texto de Josué Montello.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin