Estudou na Escola Superior de Desenho Industrial no Rio de Janeiro (1964-1965). De 1970 a 1978 viveu em Milão, Itália, onde trabalhou como designer no Corporate Image Studio da Olivetti. A partir de 1973 produz e expõe seu trabalho artístico. Entre as diversas exposições individuais e coletivas em todo o mundo destacam-se: 9ª Bienal de Paris (1975); 15ª Bienal Internacional de São Paulo (1981); exposição itinerante “Cartographies” (1993), na Biblioteca Luis Ángel Aranjo (Bogotá, Colômbia), no Museo de Artes Visuales Alejandro Otero (Caracas, Venezuela), na National Gallery (Ottawa, Canadá), no Bronx Museum (Nova York, EUA) e na La Caixa (Madri, Espanha); Bienal Brasil Século XX (São Paulo, 1994); a individual “O corpo da escultura: a obra de Iole de Freitas”, curada por Paulo Venancio Filho, no Museu de Arte Moderna de São Paulo e no Paço Imperial do Rio de Janeiro (1997); Projeto de instalações permanentes do Museu do Açude, no Rio de Janeiro (1999); individual no Centro de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 2000), “Iole de Freitas”, no Museu Vale (Vila Velha, 2004), e “Iole de Freitas”, no Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro, 2005), todas com curadoria de Sônia Salzstein; 5ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2005). Em 2007 Iole foi convidada para realizar um projeto específico para a Documenta 12, de Kassel, Alemanha, e em 2008 apresentou seu trabalho na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. Em 2009-2010 expôs na Casa França-Brasil (Rio de Janeiro) e na Pinacoteca do Estado (São Paulo), e participou da mostra “O Desejo da Forma” na Akademie der Kunst, em Berlim, Alemanha. Sua trajetória encontra-se documentada em vários textos e publicações de renomados críticos de arte. É representada pela Galeria Raquel Arnaud desde 1988.
Arte e indústria, Libris, 1992, de Paulo Venâncio Filho; Iole de Freitas: entrevista a Lúcia Carneiro e Ileana Pradilla, Lacerda, 1998; Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX, 2. ed. revista e ampliada Itaú Cultural/Cosac & Naify, 1999, de Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale e outros; Arte internacional brasileira, Lemos, 1999, de Tadeu Chiarelli; Sobrevôo, Cosac & Naify, 2002, org. Lorenzo Mammi.
Texto: Galeria Raquel Arnaud