Filha do colecionador de arte Adolpho Leirner, formou-se em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo. Foi professora dessa mesma fundação, de 1987 a 1989. Em 1991 transferiu-se para os Estados Unidos, onde lecionou, como professora convidada, na Universidade de Oxford. Nessa mesma época, atuou como artista residente do Museu de Arte Moderna de Oxford e do The Walker Art Center de Minneapolis. Participou da Bienal de São Paulo (1983 e 1989), da Bienal de Veneza (1990 e 1997), da Documenta de Kassel (1992), entre outras mostras nacionais e internacionais. Individualmente, expôs no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. De novembro de 1997 a janeiro de 1998, expôs algumas obras do período de 1987 a 1997 no Atelier Finep do Paço Imperial, no Rio de Janeiro. Compunham a mostra as instalações Corpus Delicti, Todos os Cem, Nomes e Foi um Prazer. Em 2002, inaugurou a exposição Ad Infinitum, um resumo de quinze anos de produção, no Centro Cutural Banco do Brasil, Rio de Janeiro. A seu respeito escreveu Guy Brett: "Junto com uma série de outros artistas hoje, Jac Leirner propõe uma nova definição da poética, um tipo de intervenção que modifica os padrões de espaço e tempo em que nós, e os objetos, nos movemos. Uma nova maneira pela qual a vida pode vitalizar a arte ou a arte revelar a vida." Integra o acervo de museus do Brasil e do exterior.
Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX (2. ed. revista e ampliada Itaú Cultural/Cosac & Naify, 1999), de Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale e outros; Marcantonio Vilaça (Cosac & Naify, 2001).
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin