Irmão dos pintores Fedora e Vicente do Rego Monteiro. Vítima da tuberculose, sua saúde precária o obrigou a várias viagens à Europa para tratamento, acompanhado do irmão mais velho, Vicente. Expôs em São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Paris. Sua obra integra a Coleção Hecilda e Sergio Fadel, no Rio de Janeiro, e o acervo da Prefeitura de Recife. Artista de fortuna crítica escassa, há, no entanto, bons estudos a seu respeito: José Campelo (revista Ilustração Brasileira, 1924); Anibal Fernandes (O Jornal, 1955); Vamireh Chacon (revista Tempo Brasileiro, 1966). Segundo José Roberto Teixeira Leite, "devemos vê-lo como um dos primeiros artistas brasileiros atraídos pelas formas abstratas".
História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Dicionário crítico da pintura no Brasil (Artlivre, 1988), de José Roberto Teixeira Leite; A educação pela pedra e depois (Nova Fronteira, 1997), de João Cabral de Melo Neto; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin