Dos pintores mais polêmicos da geração 80, freqüentou em Paris a École des Roches, de 1958 a 1963, e a Academia da Grande Chaumière, em 1969. A partir de 1973, realizou diversas exposições individuais no Brasil, expondo também no exterior, principalmente em coletivas que antologiam a arte nacional e latino americana contemporânea. Em 1984, integrou a mostra Como Vai Você, Geração 80?, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Marcou presença ainda no Salão Nacional de Artes Plásticas nos anos de 1979, 1981, 1982 e 1983, e na Bienal de São Paulo, em 1983, 1985 e 1989. Em entrevista concedida a Frederico Morais, em 1982, declarou: "Queria colocar tudo dentro do quadro até que ele caísse como um fruto podre no chão."
Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987) e Explode geração! (Avenir, 1987), de Roberto Pontual; Artistas brasileiros na 20.ª Bienal de São Paulo (Marca D'água, 1989), organização de Stella Teixeira de Barros; Mito e magia en América: los ochenta (México, Museo de Arte Contemporaneo de Monterrey, 1991); Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995) e Arte é o que eu e você chamamos arte (Record, 1998), de Frederico Morais; Jorge Guinle (Cosac & Naify, 2001), de Christina Bach.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin