De 1938 a 1941, estudou na antiga Escola Nacional de Belas Artes, onde foi aluno de Quirino Campofiorito. Colaborou com Portinari a partir de 1939, com destaque para a execução dos murais da Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, 1945. No Salão Nacional de Belas Artes, Divisão Moderna, conquistou menção honrosa em desenho e medalha de prata em pintura (1940), e de novo medalha de prata em pintura e desenho em 1941. No mesmo salão, em 1945 conquistou o prêmio de viagem ao país, radicando-se em Bagé (RS) por cerca de um ano. Em 1949 viajou para Florença e Paris com o prêmio de viagem ao estrangeiro também do SNBA. Transferiu-se em 1958 para São Paulo, onde passou a lecionar gravura na FAAP a partir de 1967. Realizou inúmeras exposições no Brasil e expôs também no exterior. Em 1979, o Museu de Arte Moderna de São Paulo inaugurou uma retrospectiva de seus 40 anos de pintura, desenho e gravura. Walmir Ayala escreveu a seu respeito: “A temática que desenvolveu, de uma certa forma se enraíza num testemunho obsessivo em torno das coisas que o rodeiam, e das quais ele extraiu uma dimensão universal e profunda.”
História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Gravura em metal (Edusp/Imprensa Oficial SP, 2002), organização de Marco Buti e Anna Letycia; O olhar modernista de JK (MAB/FAAP, 2004), organização de Denise Mattar.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin