JOSÉ ALVES PEDROSA (1915, Rio Acima, MG - 2002, Belo Horizonte, MG)

BIOGRAFIA:

Dedicou-se desde cedo ao desenho e à escultura. Tomou suas primeiras lições de escultura com José Otávio Correia Lima na Escola Nacional de Belas Artes, a partir de 1936, recém chegado no Rio de Janeiro. Mais tarde, trabalhou com August Zamoyski e ligou-se ao grupo de Oscar Niemeyer, tendo realizado trabalhos no Cassino da Pampulha, em Belo Horizonte. De 1946 a 1948 estudou na França e na Itália. No Salão Nacional de Arte Moderna obteve prêmio de viagem ao país em 1954 e medalha de ouro em 1957. Participou da Bienal de São Paulo em 1955 e 1957, com prêmio de viagem à Europa em 1955. Em 1964, realizou individual de desenhos na Petite Galerie, no Rio de Janeiro. Textos de Rubem Braga, Roberto Alvim Corrêa, Joaquim Cardozo, Marques Rebelo e Frederico Morais destacam sua importância no panorama da escultura brasileira contemporânea.

REFERÊNCIA:

La pintura brasileña contemporánea (Buenos Aires: Poseidon, 1945), de Jorge Romero Brest; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Antonio Bandeira: um raro (Salamandra, 1996), de Vera Novis; Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX (2. ed. revista e ampliada Itaú Cultural/Cosac & Naify, 1999), de Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale e outros; O olho da consciência: juízos críticos e obras desajuizadas (Edusp, 2000), de Arnaldo Pedroso d'Horta, organização de Vera d'Horta; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin