Determinado a estudar pintura, em 1927 viajou para Paris. Já nos anos 30, participou de salões parisienses: Nacional de Belas Artes, das Tulherias e de Outono. Ligou-se à Escola de Paris, principalmente a Foujita, Bonnard, Derain, Chagall, Braque e Matisse. Em 1940 voltou ao Japão, e no ano seguinte viajou para o Brasil. Retornou ao Japão em 1955. Fixou-se definitivamente em Paris dois anos depois. No Brasil, participou da Bienal de São Paulo (1951 e 1953) e do Salão Nacional de Belas Artes (medalha de prata em 1942). Sobre sua presença no país, escreveu José Roberto Teixeira Leite: "Exerceu profunda influência não somente sobre um grupo de então jovens, a hoje famosos artistas japoneses, como também sobre alguns pintores brasileiros que lhe assimilavam o estilo num ou noutro momento de sua evolução." Em 1987, a Galeria Marion, de Tóquio (Japão), realizou uma retrospectiva de sua obra. Entre 1994 e 1995, integrou a mostra da Coleção Unibanco, na Casa da Cultura de Poços de Caldas (MG) e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Artistas pintores no Brasil (São Paulo, 1942), de Teodoro Braga; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Seis décadas de arte moderna na coleção Roberto Marinho (Pinakotheke, 1985), texto sobre Kaminagai de autoria de Ruy Sampaio; 100 obras Itaú (MASP, 1985); 150 anos de pintura no Brasil: 1820/1970 (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, Colorama, 1989), de Donato Mello Júnior, Ferreira Gullar e outros; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Coleção Aldo Franco (Pinakotheke, 2000), de Jacob Klintowitz.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin