KARL ERNEST PAPF (1833, Dresden, Alemanha - 1910, São Paulo, SP)

BIOGRAFIA:

No Brasil, residiu primeiramente no Recife, em 1867. Seguiu para Salvador por volta de 1872, e em 1877 chegou ao Rio de Janeiro, onde pintou retratos da Família Imperial. Dedicando-se também à fotografia, em 1880 transferiu-se para Petrópolis (RJ). Posteriormente, seguiu para São Paulo (1899), deixando aos cuidados de seu filho, Jorge Henrique Papf, a firma Photographia Papf. Em seus estudos sobre a fotografia no Brasil, Gilberto Ferrez escreveu sobre o "pintor retratista e paisagista Ernesto Papf, que nos deixou bons retratos e ótimas paisagens. Como tantos outros, com o advento da fotografia, tomou-se de paixão pela nova arte e se converteu em fotógrafo.(...) Especializou-se em grupos, vistas de Petrópolis e da estrada de ferro".  

REFERÊNCIA:

A arte brasileira (Lombaerts, 1888, 2. ed. Mercado de Letras, 1995, introdução e notas de Tadeu Chiarelli), de Gonzaga Duque; Artistas pintores no Brasil (São Paulo, 1942), de Teodoro Braga; Origens e expansão da fotografia no Brasil: século XIX (Funarte, 1980), de Boris Kossoy; A fotografia no Brasil: 1840-1900 (Funarte/Fundação Nacional Pró-Memória, 1985), de Gilberto Ferrez; Pintores alemães no Brasil durante o século XIX (Pinakotheke, 1989), de Maria Elizabete Santos Peixoto; 150 anos de pintura no Brasil: 1820/1970 (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, Colorama, 1989), de Donato Mello Júnior, Ferreira Gullar e outros; Karl Ernst Papf (1980), de Carlos Roberto Maciel Levy; Pinturas & pintores do Rio Antigo (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, 1990), textos de Paulo Berger, Herculano Gomes Mathias e Donato Mello Júnior; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; O Brasil dos viajantes (Objetiva/Metalivros, 3. ed. 2000), de Ana Maria de Moraes Belluzzo; Iconografia do Rio de Janeiro 1530-1890: catálogo analítico (Casa Jorge Editorial, 2000), de Gilberto Ferrez; Revelando um acervo: coleção brasiliana (Bei Comunicação, 2000), organização de Carlos Martins.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin