Transferindo-se para o Brasil em 1928, fixou-se em São Paulo, onde estudou no Liceu de Artes e Ofícios. A partir de 1940, passou a estudar pintura com Waldemar da Costa, de quem se tornou amigo nos tempos do Liceu. A partir de 1942, participou diversas vezes do Salão Nacional de Belas Artes, Divisão Moderna, e posteriormente do Salão Nacional de Arte Moderna. Na Bienal de São Paulo esteve presente desde sua primeira edição, em 1951, em sucessivas participações. Em 1952, integrou o Grupo Ruptura, ao lado de Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, Kazmer Féjer, Leopoldo Haar, Luís Sacilotto e Anatol Wladyslaw, em exposição/manifesto no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Integrou ainda diversas coletivas nacionais e internacionais, com destaque para a Exposição Nacional de Arte Concreta, em São Paulo e Rio de Janeiro (1956 e 1957). Conquistou muitos prêmios e realizou diversas individuais no Brasil e no exterior, com destaque para as de 1957, Petite Galerie, Rio de Janeiro; 1973, Misión Cultural Brasileña, Assunção (Paraguai) e Grupo B, Rio de Janeiro; 1974, retrospectiva, Museu de Arte Moderna de São Paulo e Rio de Janeiro; 1976, Centro Cultural Ítalo Brasileiro, Milão (Itália); 2005, Dan Galeria e Museu de Arte Moderna de São Paulo.
História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Neoconcretismo: vértice e ruptura (MEC/Funarte, 1985), de Ronaldo Brito; Arte brasileira contemporânea: coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1976) e Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Abstracionismo geométrico e informal: a vanguarda brasileira nos anos cinqüenta (Funarte, 1987), de Fernando Cocchiarale e Anna Bella Geiger; Modernidade: vanguardas artísticas na América Latina (Memorial/Unesp, 1990), organização de Ana Maria de Moraes Belluzzo; Arte construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner (DBA, 1998), coordenação editorial de Aracy Amaral; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff; Lothar Charoux (Dan Galeria, 2005), de Maria Alice Milliet.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin