Pintor de história, figura e retratos. Por volta de 1840, transferiu-se para o Brasil em companhia do irmão, François René Moreau, também pintor. Depois de viajar pelo Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco, fixou-se no Rio de Janeiro, onde participou da Exposição Geral de Belas Artes em 1841, 1843, 1845, 1846 e 1850, com medalha de ouro em 1841 e a condecoração de Cavaleiro da Ordem Imperial da Rosa em 1843. Em 1842 associou-se a Louis Buvelot no registro de cenas do Rio de Janeiro (desenhava os pequenos personagens que integravam as paisagens de Buvelot), material posteriormente reunido no álbum litográfico em preto e branco editado por Heaton & Rensburg: O Rio de Janeiro pitoresco. Realizou retratos de D. Pedro II, do Visconde de Taunay, do Visconde de Itaboraí e do cônego Alberto da Cunha Barbosa, entre outros. Integra os acervos do Museu Imperial, em Petrópolis, e do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
A arte brasileira (Lombaerts, 1888, 2. ed. Mercado de Letras, 1995, introdução e notas de Tadeu Chiarelli), de Gonzaga Duque; Artistas pintores no Brasil (São Paulo, 1942), de Teodoro Braga; História da pintura no Brasil (Leia, 1944), de José Maria dos Reis Júnior; Mestres da pintura no Brasil (Francisco Alves, 1950), de Francisco Acquarone; História da arte brasileira (Melhoramentos, 1975), de P. M. Bardi; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin