Gravador, desenhista, pintor e professor de arte. Chegou em 1953 ao Brasil, país no qual se naturalizou em 1960. Nos anos 40 realizou estudos na Inglaterra e no Canadá, estudando pintura com John Lyman, gravura com Eldon Grier e desenho com Gooddrich Roberts na Montreal School of Arts and Design. No Brasil teve a orientação de Goeldi. Participou do Salão Nacional de Arte Moderna (prêmio de aquisição e de isenção de júri em 1957), da Bienal de São Paulo (1967 e 1985), da Bienal de Gravura de Cracóvia (Polônia, 1968), e de vários outros certames de arte nacionais e internacionais. Realizou individuais no Brasil e no exterior. Entre as suas exposições mais recentes contam-se a de 1994, na Galeria Luisa Strina, em São Paulo, a de 1998, no Espaço Kim Esteves, São Paulo, e a de 2000, na Galeria de Arte São Paulo. Em 1976 conquistou o prêmio Governador do Estado de São Paulo no Salão de Arte Contemporânea. Em setembro de 2000, por ocasião da mostra na Galeria de Arte São Paulo, Sheila Leirner escreveu: "Depois de uma experiência figurativa no período em que morou na Inglaterra, Canadá e no Brasil, ao lado de Goeldi e Darel, Babinski foi, há quase três décadas e durante vários anos, um dos melhores e mais sensíveis paisagistas do nosso país."
A gravura brasileira contemporânea (Expressão e Cultura, 1966), de José Roberto Teixeira Leite; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Arte como medida (Perspectiva, 1982), de Sheila Leirner; Críticos X artistas (Arte Aplicada/FAAP, 1983), de Alberto Beuttenmüller e Aldir Mendes de Souza; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; O olho da consciência: juízos críticos e obras desajuizadas (Edusp, 2000), de Arnaldo Pedroso d'Horta, organização de Vera d'Horta; Gravura: arte brasileira do século XX (Itaú Cultural/Cosac & Naify, 2000), de Leon Kossovitch, Mayra Laudanna e Ricardo Resende; Gravura em metal (Edusp/Imprensa Oficial SP, 2002), organização de Marco Buti e Anna Letycia.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin