No Rio de Janeiro, freqüentou a Escola Nacional de Belas Artes e participou da fundação do Núcleo Bernardelli, em 1931. Em 1950 transferiu residência para Porto Alegre, onde viveu toda sua vida. Expôs no Salão Nacional de Belas Artes a partir de 1934, conquistando o prêmio de viagem à Europa em 1942 e o de viagem ao país em 1949. Viajou então para os Estados Unidos, país no qual residiu três anos. Mais tarde viajou para a Europa. Participou da I Bienal de São Paulo, em 1951. Expôs individualmente no Brasil e no exterior. Sobre seu trabalho, escreveu Loio-Pérsio em 1950: "Se bem observarmos, há na sua pintura, não obstante a diversidade dos temas, certa homogeneidade que não se limita à técnica, mas traduz uma constante psicológica, ou quem sabe, uma atitude filosófica." O principal museu do Rio Grande do Sul, do qual foi seu primeiro diretor e fundador, em Porto Alegre, leva seu nome, chama-se Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli(MARGS).
Artistas pintores no Brasil (São Paulo, 1942), de Teodoro Braga; História da pintura no Brasil (Leia, 1944), de José Maria dos Reis Júnior; Belas artes (1948), de H. Pereira da Silva; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Malagoli visto por Quintana (Léo Christiano, 1985); Núcleo Bernardelli: arte brasileira nos anos 30 e 40 (Pinakotheke, 1982); Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Coleção Aldo Franco (Pinakotheke, 2000), de Jacob Klintowitz.; Dicionário de Artes Plásticas no Rio Grande do Sul (Editora da Universidade, 1ª ed. 1997, 2ª ed. 2000), de Renato Rosa e Decio Presser.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin