Em Belém do Pará teve a orientação inicial de Teodoro Braga, e foi um dos fundadores da Academia Paraense de Belas Artes. Chegou em 1919 ao Rio de Janeiro, onde ingressou na Escola de Direito e na Escola Nacional de Belas Artes, tornando-se aluno de Baptista da Costa, Rodolfo Chambelland e Eliseu Visconti. Foi um dos orientadores do Núcleo Bernardelli, fundado em 1931. Viveu cinco anos em Paris com o prêmio de viagem à Europa conquistado em 1927. No Salão Nacional de Belas Artes, conquistou ainda medalha de ouro em 1938 e medalha de honra em 1948. Foi várias vezes premiado em salões nacionais, tendo participado da I Bienal de São Paulo, em 1951. Integra acervos de museus brasileiros e estrangeiros.
A inquietação das abelhas (Pimenta de Mello, 1927), de Angyone Costa; Manoel Santiago (1975), de Altamir de Macedo; Vida triunfante de Manoel Santiago (1980), de Chermont de Britto; O Brasil por seus artistas (MEC, 1979) e Arte brasileira (Colorama, 1985), de Walmir Ayala; Manoel Santiago: vida, obra e crítica (Arte Hoje, 1986), de Flávio de Aquino; 150 anos de pintura no Brasil: 1820/1970 (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, Colorama, 1989), de Donato Mello Júnior, Ferreira Gullar e outros; Pinturas & pintores do Rio Antigo (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, 1990), textos de Paulo Berger, Herculano Gomes Mathias e Donato Mello Júnior; Núcleo Bernardelli: arte brasileira nos anos 30 e 40 (Pinakotheke, 1982), Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin