Dedicou-se à pintura, à cerâmica, ao desenho e à gravura. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e com Georg Fischer Elpons. Na década de 30, foi um dos integrantes do Grupo Santa Helena e participou das exposições da Família Artística Paulista, criada em 1937. No Salão Paulista de Arte Moderna obteve, entre outros prêmios, o de viagem ao país em 1955. Participou da Bienal de São Paulo a partir de 1951. Realizou individuais no Brasil e na Argentina. Em 1976, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo inaugurou uma retrospectiva do artista. Em 1996, integrou a mostra O Grupo Santa Helena, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro. O romancista José Geraldo Vieira considerou-o "o pintor da paisagem paulistana".
Pintores e pinturas (Martins, 1940) e O sal da heresia: novos ensaios de literatura e arte (São Paulo: Departamento de Cultura, 1941), de Sergio Milliet; De Anita ao museu (Perspectiva, 1976), de Paulo Mendes de Almeida; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Mário Zanini e seu tempo: do Grupo Santa Helena às bienais (Perspectiva, 1984), de Alice Brill; 100 obras Itaú (MASP, 1985); Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986), de Frederico Morais; A arte no Brasil nas décadas de 1930-40: o Grupo Santa Helena (Nobel/Edusp, 1991), de Walter Zanini; Museus Castro Maya (Agir/Banco Boavista, 1994).
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin