partir de 1927, estudou na Escola Nacional de Belas Artes, onde foi aluno de Henrique Cavalleiro e Rodolfo Chambelland. Em 1937, conquistou o prêmio de viagem à Europa no Salão Nacional de Belas Artes. Seguiu então para Paris, e lá estudou com Othon Friesz, na Academia da Grande Chaumière. Com os problemas gerados pela segunda guerra, interrompeu os estudos em 1939. De volta ao Brasil, fixou-se em Florianópolis (SC). Crítico que muito escreveu sobre o pintor, Walmir Ayala assinalou em 1986: "Martinho de Haro é um pintor brasileiro, permanente, e com uma rara história abrangendo os tempos de pioneirismo e desenvolvimento da arte moderna no Brasil. Sem dúvida ao lado do paisagismo de Pancetti e Guignard, das figuras de Di Cavalcanti, impõe-se a pesquisa de Martinho de Haro, que, de uma certa forma, destaca-se quase única na propositura hoje do nu e da natureza-morta."
Artistas pintores no Brasil (São Paulo, 1942), de Teodoro Braga; O Brasil por seus artistas (MEC, 1979), de Walmir Ayala; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Martinho de Haro (Leo Christiano, 1986), texto de Walmir Ayala, poema de Rodrigo de Haro; Dicionário crítico da pintura no Brasil (Artlivre, 1988), de José Roberto Teixeira Leite.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin