Brasileira naturalizada, chegou ao país em 1949. No início morou em Porto Alegre. Mais tarde se transferiu para São Paulo, onde residiu até o fim de sua vida. Realizou suas duas primeiras individuais ainda em Porto Alegre, em 1950 e 1952. Em 1954, expôs no Museu de Arte Moderna de São Paulo. A partir de então, seu percurso expositivo rompeu as fronteiras nacionais, marcando espaço em diversas galerias européias e norte-americanas. Marcou presença ainda na Bienal de Veneza (1968 e 1978) e conquistou medalha de ouro na II Trienal da Índia, Nova Delhi (1971). Participou diversas vezes da Bienal de São Paulo (1951, 1955, 1963, 1965, 1967, 1969, 1981, 1989, 1994 e 1998, com prêmio de aquisição em 1967 e sala especial em 1994). Entre as exposições mais recentes de sua obra, merecem destaque: Centro de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 1997), Nova Galeria (São Paulo, 1999), Galeria Nacional do Jeu de Paume (Paris, 2001), Galeria André Millan (São Paulo, 2002) e Galeria Oscar Cruz (Rio de Janeiro, 2002).
Arte como medida (Perspectiva, 1982), de Sheila Leirner; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986), Crônicas de amor à arte (Revan, 1995, p. 82-84) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; A forma difícil (Ática, 1996), de Rodrigo Naves; No vazio do mundo (Marca D'Água, 1996), organização de Sônia Salzstein; Arte na América Latina (Cosac & Naify, 1997), de Dawn Ades; Acadêmicos e modernos: textos escolhidos III (Edusp, 1998), de Mário Pedrosa, organização de Otília Arantes; Arte construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner (DBA, 1998), coordenação editorial de Aracy Amaral; Anos 60: transformações da arte no Brasil (Campos Gerais, 1998), de Paulo Sergio Duarte; Mira Schendel (Cosac & Naify, 2001), de Maria Eduarda Marques; Marcantonio Vilaça (Cosac & Naify, 2001); Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin