Foi aluno de Rodolfo Chambelland e Baptista da Costa na Escola Nacional de Belas Artes. Participou do Salão Nacional de Belas Artes, onde obteve o prêmio de viagem à Europa em 1937 e o prêmio de viagem ao país em 1942. Participou também da Bienal de São Paulo e de diversas coletivas no Brasil e no exterior. Na companhia de Lúcio Costa e Portinari, fundou o Salão Nacional de Arte Moderna. Realizou individuais em cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Recife e Fortaleza. No exterior, expôs em Paris (França). Sobre seu trabalho, escreveu Roberto Pontual: "Manteve como característica básica de sua obra a transição entre o fundamento tradicional e as novas tendências emergentes com a abertura do ciclo modernista. Neste sentido, e na disposição arraigadamente figurativa, o paralelo que de imediato se pode com ele estabelecer está em Portinari, já que também se preocupou, antes de mais nada, em sedimentar a sua formação dentro da disciplina de resíduos ainda neoclássicos da Escola Nacional de Belas Artes, no Rio."
Artistas brasileiros: acervo do Grupo Sul América de Seguros (Colorama, 1975), O Brasil por seus artistas (MEC, 1979) e Arte brasileira (Colorama, 1985), de Walmir Ayala; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Orlando Teruz pintor (Korum, 1985), de Carlos Heitor Cony; 100 obras Itaú (MASP, 1985); Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; 150 anos de pintura no Brasil: 1820/1970 (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, Colorama, 1989), de Donato Mello Júnior, Ferreira Gullar e outros; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; O olho da consciência: juízos críticos e obras desajuizadas (Edusp, 2000), de Arnaldo Pedroso d'Horta, organização de Vera d'Horta.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin