Em Paris abandonou o curso de Direito (que só concluiria mais tarde, já em Recife) para se dedicar à arte. Em 1917, na direção da Academia Ranson, aproximou-se de Picasso, Juan Gris, Rivera, Miró e Matisse. De volta ao Brasil, foi presidente do Clube de Arte Moderna, atuando ao lado de Di Cavalcanti, Portinari, Guignard e outros. Foi um dos criadores do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Descobriu Ouro Preto para a pintura, no que teve seguidores ilustres como Guignard e outros artistas contemporâneos. Exerceu a crítica de arte no Correio da Manhã. Nas palavras de José Roberto Teixeira Leite, "como pintor não obteve o reconhecimento a que fazia jus. (...) Praticou de preferência a figura e a natureza-morta, aquela traduzida em nus, retratos e alegorias". Não realizou exposição em vida. O Museu de Arte de Belo Horizonte, em 1963, e o Museu de Arte de São Paulo, em 1981, montaram retrospectivas de sua obra.
Pedro Luiz Correia de Araújo (André Galeria de Arte, 1981), de Jacob Klintowitz.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin