PEDRO WEINGÄRTNER (1853, Porto Alegre, RS - 1929, Porto Alegre, RS)

BIOGRAFIA:

Primeiros estudos de desenho com o pai, Inácio Weingärtner, e de pintura com Delfim da Câmara, entre 1870 e 1872. Viajou em 1878 para a Alemanha, onde matriculou-se no Liceu de Artes e Ofícios de Hamburgo. Em 1880, passou a estudar na Real Academia de Belas Artes de Berlim. Em 1884 recebeu de D. Pedro II uma pensão oficial que garantiu sua permanência na Europa. Em 1886 montou ateliê em Roma. Voltou ao Brasil em 1891, fixando-se no Rio de Janeiro até 1893, quando seguiu em pesquisa para o interior do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Viajou muito pela França, Alemanha, Portugal etc, alternando vindas para o Brasil. Em 1920, retornou definitivamente da Europa, fixando residência em Porto Alegre. Em 1992, uma Paisagem dos pampas (1900), de sua autoria, integrou a mostra Natureza: Quatro Séculos de Arte no Brasil, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.

REFERÊNCIA:

Artistas pintores no Brasil (São Paulo, 1942), de Teodoro Braga; Pedro Weingärtner (Divisão de Cultura da Secretaria de Educação de Porto Alegre, 1956), de Angelo Guido; A cultura brasileira (3.ª ed. Melhoramentos, v. 2, 1958), de Fernando de Azevedo; Artes plásticas no Rio Grande do Sul (Globo, 1971), de Athos Damasceno; História da arte brasileira (Melhoramentos, 1975), de P. M. Bardi; A arte maior da gravura (Espade, 1976), de Orlando Dasilva; O Brasil por seus artistas (MEC, 1979), de Walmir Ayala; A gravura no Rio Grande do Sul 1900-1980 (Mercado Aberto, 1982), de Carlos Scarinci; 150 anos de pintura no Brasil: 1820/1970 (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, Colorama, 1989), de Donato Mello Júnior, Ferreira Gullar e outros; Arte na América Latina (Cosac & Naify, 1997), de Dawn Ades; Coleção Aldo Franco (Pinakotheke, 2000), de Jacob Klintowitz; Impressões de um amador: textos esparsos de crítica 1882-1909 (Fundação Casa de Rui Barbosa/UFMG, 2001, organização de Júlio Castañon Guimarães e Vera Lins), de Gonzaga Duque; O Brasil do século XIX na coleção Fadel (Fadel, 2004), de Alexei Bueno.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin