Estudou na Escola de Belas Artes da Bahia, sob a orientação de Manoel Lopes Rodrigues. Com bolsa de estudos, seguiu para Paris, onde freqüentou a Academia Julian de 1905 a 1907, tendo sido aluno de Jules Lefèbvre, Tony-Robert Fleury e Adolphe Déchenaud. Retornou à Europa posteriormente, com passagens pela França e a Bélgica (1912-1913). Foi professor de desenho da Escola Técnica de Salvador, e professor de pintura da Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia. Participou várias vezes do Salão Nacional de Belas Artes, no qual conquistou medalha de ouro em 1940 e medalha de honra em 1947. Apresentou individuais em Salvador, Rio de Janeiro e Recife. A seu respeito, escreveu Dom Clemente da Silva Nigra: "A obra de Presciliano permanece, cabendo-lhe uma posição ímpar, ao que tudo indica, na pintura universal, como a mais significativa interpretação pictórica do interior arquitetural religioso do século XVIII remanescente em nosso país."
Impressões de arte (1921), de Carlos Rubens; Contemporâneos: pintores e escultores (Benedicto de Souza, 1929), de Gonzaga Duque; Presciliano Silva: um estudo biográfico e crítico (1974) e Nordeste histórico e monumental (Odebrecht, v. 1 e 4, 1982 e 1991), de Clarival do Prado Valladares.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin