RAOUL DUFY (1887, Le Havre, França - 1953, Folcaquier, França)

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Texto: Internet

BIOGRAFIA:

Nome representativo do terceiro grupo fauvista ao lado de Braque e Friesz. Em 1900, residindo em Paris, descobriria os artistas impressionistas. Ganhou uma bolsa para estudar na Escola Nacional de Belas-Artes, em Paris e, no ano seguinte, expôs a obra “Fin de journée au Havre” no Salon des Indépendants. Ao fim da primeira guerra mundial, após breve fase cubista, desenvolveu um estilo pessoal, tendo como temas preferidos as paisagens urbanas, regatas, marinhas e corridas de cavalo. Raoul Dufy pertence ao período de transição, onde a escola impressionista cedia espaço ao Fauvismo e ao Cubismo. Em 1905, juntou-se a Matisse (cuja obra o influenciaria) e os demais coloristas fauves. Na década de 1920 desenvolve trabalhos na técnica litográfica. Por volta de 1926, iniciou uma série de aquarelas, em que a forma passa a ser independente da cor, uma das características mais marcantes de sua pintura. Suas cores são quentes e sua temática é alegre. Uma de suas obras mais divulgadas é o mural “Histoire de l'életricité à travers les âges”, exibido no Pavilhão da Eletricidade da Exposição Internacional de Paris, em 1937. Em 1950 viajou para os Estados Unidos, lá produziu cenários teatrais. Em 1952, é agraciado com Grande Prêmio Internacional de Pintura na XXVI Bienal Internacional de Veneza. A crítica Daisy Peccinini observou a respeito de sua obra que: “...Dufy absorveu de Cézanne e do Cubismo o princípio da construtividade da cor. Mas, de modo diverso, utilizou-a de forma empírica não-racional, para trazer à pintura uma natureza vibrante, mutável, pouco densa, traduzida por pinceladas curtas - uma sinalética ondulante, como ondas de freqüência da eletricidade”.

REFERÊNCIA:

Referências: Wikipédia / Pesquisa Internet / Encyclopédie Visuele des arts décoratifs 1890-1940, Elsevier Bordas, Paris / Bruxelles, 1978.

Texto: Bolsa de Arte / Renato Rosa