Em 1920 matriculou-se na Escola Nacional de Belas Artes, onde foi aluno de Modesto Brocos e Rodolfo Amoedo. Abandonou a Escola em 1923 para seguir caminho próprio como artista. Em 1928 casou-se com a poetisa Béatrix Reynal. Viajou para a Europa em 1932, passando a freqüentar em Paris, de 1932 a 1935, os ateliês de Suzanne Valadon, Luc-Albert Moreau, Albert Marquet e Segonzac. Escreveu uma História da Pintura no Brasil (Leia, 1944), e foi professor de História da Arte da UERJ e das Faculdades Integradas Bennett (até 1981). Publicou também os livros Goeldi (Civilização Brasileira, 1966) e Belmiro de Almeida: 1858-1935 (Pinakotheke, 1984). Integrou, como crítico e especialista, a Comissão Nacional de Belas Artes, e realizou individuais de pintura no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Belo Horizonte.
Dicionário de pintores brasileiros (Spala, 1986), de Walmir Ayala; Dicionário crítico da pintura no Brasil (Artlivre, 1988), de José Roberto Teixeira Leite; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; No tempo dos modernistas: D. Olivia Penteado a senhora das artes (MAB/FAAP, 2002), organização de Denise Mattar.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin