Estudou com Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1955, formou-se em Arquitetura pela antiga Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil. Integrou o Grupo Frente (1952 a 1956) e participou das exposições de arte concreta. Realizou sua primeira individual em 1958 na Galeria de Arte das Folhas, em São Paulo. Marcou presença no Salão Nacional de Arte Moderna (de 1956 a 1972) e participou da Bienal de São Paulo (de 1955 a 1967, com prêmio de aquisição em 1967). Participou ainda da Bienal de Paris (1961) e de outras mostras importantes como Panorama de Arte Atual Brasileira (1973) e Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner (1998 e 1999). Entre suas individuais mais recentes se destacam: Paço Imperial (1998), Galeria Objetos Diretos (1999), Estúdio Guanabara (2001) e Museu Nacional de Belas Artes (2002), todas no Rio de Janeiro. Em 1979, Roberto Pontual escreveu a seu respeito: "É pela cor que tudo começa na pintura de Rubem Ludolf - e nisto ela estabelece um elo mais distante com um dos fundamentos diferenciadores do neoconcretismo, apesar de ter sido ao concretismo que o artista esteve episodicamente ligado entre 1956 e 1957."
História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Acervo Banco Chase Manhattan (Index, 1989), texto de Pietro Maria Bardi; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Arte construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner (DBA, 1998), coordenação editorial de Aracy Amaral; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin