Pintor e artista gráfico. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios e na Escola Nacional de Belas Artes. Conquistou o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna em 1967. Participou da Bienal de São Paulo a partir de 1965 e de bienais internacionais como as de Paris (França), Tóquio (Japão), Medellín e Cali (Colômbia) etc. Realizou diversas individuais no Brasil e no exterior e tem integrado as mais importantes mostras da arte brasileira contemporânea. Entre as suas individuais mais recentes merecem destaque: 1994 e 1998, Museu Nacional de Belas Artes; 2000, Galeria Jean Boghici, Rio de Janeiro; 2001, Museu de Arte Contemporânea, Niterói. A seu respeito, escreveu Wilson Coutinho em 1989: "Será praticamente impossível pensar plasticamente o Rio de Janeiro desse século, sem que uma imagem criada por Gerchman não intervenha, não crie um ponto de referência, um elo imaginário com a cidade. Desse modo ela é mais do que um evento puro das artes visuais; ela é um acontecimento da 'socialidade' urbana."
Rubens Gerchman (Funarte, 1978), textos de Armando Freitas Filho, Sérgio Santeiro e Frederico Morais; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Arte brasileira (Colorama, 1985), de Walmir Ayala; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Gerchman (Salamandra, 1989), texto de Wilson Coutinho; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Gerchman (edição do autor, 1994), textos de Ana Maria Escallón e Damián Bayón; 50 anos do Salão Paranaense de Belas Artes (Secretaria do Estado da Cultura/Museu de Arte Contemporânea do Paraná, 1995), de Maria José Justino; Anos 60: transformações da arte no Brasil (Campos Gerais, 1998), de Paulo Sergio Duarte; Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da tv (Record, 2000), de Marcelo Ridenti; Tempo: 1962/1979 (R. G. Produções Artísticas e Culturais Ltda., 2001), de Rubens Gerchman. Jessica Morgan and Flavia Frigeri, The ey Exhibition - "The World Goes POP", Tate Publishing, London, England, 2015
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin