Chegou ao Brasil em 1921, fixando-se em São Paulo. Em 1937, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos no Liceu de Artes e Ofícios, em 1946. Trabalhou com Bruno Giorgi até 1950. Em 1954 transferiu residência para Porto Alegre, onde reside até hoje. Participou da Bienal de São Paulo a partir de 1961. Em 1996, o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, realizou a exposição Ritos de Passagem: Nus femininos, reunindo sua obra mais recente. Em texto para o catálogo dessa exposição, escreveu Evelyn Berg Ioschpe: "São mulheres maiores que a proporção simplesmente humanas. São mulheres monumentais. Ele que fizera tantos guerreiros e alguns sobreviventes nos anos 60, 70 e 80 - chega a meados dos 90 entoando um hino de louvor às formas femininas."
Um século de escultura no Brasil (MASP, 1982), textos de Pietro Maria Bardi e Jacob Klintowitz; A gravura no Rio Grande do Sul 1900-1980 (Mercado Aberto, 1982), de Carlos Scarinci; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Stockinger (Museu de Arte do Rio Grande do Sul/Companhia Iochpe de Participações/Fundação Pró-Memória, 1987); Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995) e Monumentos urbanos: obras de arte na cidade do Rio de Janeiro (Prêmio, 1999), de Frederico Morais; Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX (2. ed. revista e ampliada Itaú Cultural/Cosac & Naify, 1999), de Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale e outros; Gravura: arte brasileira do século XX (Itaú Cultural/Cosac & Naify, 2000), de Leon Kossovitch, Mayra Laudanna e Ricardo Resende; Xico Stockinger: memórias (Artes e Ofícios, 2002), organização de Elizabeth Menna Barreto Mattos.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin