Pintor, dedicou-se também ao desenho e à gravura. Estudou desenho com Ângelo Simeone como aluno livre da Associação Paulista de Belas Artes (1954) e realizou estudos de natureza-morta e do natural (1955). Ainda nos anos 50, trabalhou como publicitário, atividade que abandonou para dedicar-se exclusivamente à pintura. Suas primeiras individuais datam de 1960: Galeria das Folhas, São Paulo, e Galeria Aremar, Campinas. Entre 1961 e 1962, viajou para a Espanha, onde aperfeiçoou seus estudos de arte em Madri. Em 1962, realizou três individuais: Instituto de Cultura Hispânica e Instituto Vascongado, Madri; e Maison du Brésil, Paris. Nesse período, visitou diversos países da Europa, entre eles Alemanha, Suíça, Itália e França. Em 1965, viajou para Lima (Peru), onde montou exposição na Galeria Cândido Portinari. Realizou diversas exposições no Brasil - principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo - e no exterior - sobretudo na Europa. Participou do Salão Nacional de Arte Moderna (prêmio de viagem à Europa em 1961); da Bienal de São Paulo (1961, 1967 e 1975, com prêmio de aquisição em 1967); da Bienal de Jovens, Paris (1963); do Salão Paulista de Arte Moderna (medalha de bronze em 1960 e pequena medalha de prata em 1963) e da Bienal Iberoamericana de Arte (México, 1982).
Thomaz (Grifo, 1980), de Olívio Tavares de Araújo; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Seis décadas de arte moderna na coleção Roberto Marinho (Pinakotheke, 1985), texto sobre Thomaz Ianelli de autoria de Jayme Maurício; A pintura pintura de Thomaz Ianelli (Brunner, 1985), de Ferreira Gullar; Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois (Collectio, 1973) e Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Marcantonio Vilaça (Cosac & Naify, 2001).
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin