TIKASHI FUKUSHIMA (1920, Fukushima, Japão - 2001, São Paulo, SP)

BIOGRAFIA:

Chegando ao Brasil em 1940, fixou-se inicialmente no Rio de Janeiro, onde estudou com Tadashi Kaminagai. Transferiu-se em seguida para São Paulo. Participou de vários salões nacionais e da Bienal de São Paulo a partir de sua primeira edição, em 1951. Filiado ao grupo de pintores nipo-brasileiros de expressiva atuação no cenário nacional. Realizou várias exposições individuais, com destaque para a do Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1961, com apresentação de Mário Pedrosa, que na época percebeu no pintor "as múltiplas tonalidades das coisas vivas ao natural", intensificando "nele o puro prazer pictórico".

REFERÊNCIA:

Artistas brasileiros: acervo do Grupo Sul América de Seguros (Colorama, 1975), de Walmir Ayala; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Seis décadas de arte moderna na coleção Roberto Marinho (Pinakotheke, 1985), texto sobre Fukushima de autoria de Jayme Maurício; Acervo Banco Chase Manhattan (Index, 1989), texto de Pietro Maria Bardi; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; 50 anos do Salão Paranaense de Belas Artes (Secretaria do Estado da Cultura/Museu de Arte Contemporânea do Paraná, 1995), de Maria José Justino; O olho da consciência: juízos críticos e obras desajuizadas (Edusp, 2000), de Arnaldo Pedroso d'Horta, organização de Vera d'Horta.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin