Iniciou-se na pintura por volta de 1913. Cursou Direito em Paris, onde também freqüentou a Academia da Grande Chaumière. Ainda na capital francesa, participou do Salão dos Independentes de 1925 e do Salão do Outono de 1932. De volta ao Brasil em 1933, fixou-se em São Paulo, onde integrou as exposições da Família Artística Paulista (1937 a 1940). Realizou individuais em Paris (1926 e 1929) e em São Paulo (1915 e 1935). A seu respeito escreveu Pietro Maria Bardi: "Domingos de Toledo Piza, ao qual se deveria dedicar uma nota particular para compensar o esquecimento que se seguiu ao seu desaparecimento; sem dúvida foi o nosso paisagista mais persuasivo, à Derain, de quem foi bom amigo quando, formado na Sorbonne e vivendo em Paris, conseguiu alcançar fama. Voltou à pátria por nostalgia, sem aqui conseguir qualquer apoio."
História da arte brasileira (Melhoramentos, 1975), de P. M. Bardi; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Pintura latinoamericana (Fundação Finambrás, 1999), textos de Aracy Amaral, Roberto Amigo e outros.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin