Pintor e marchand. Iniciou-se na pintura muito cedo, por volta de 1969. A partir de 1975, dedicou-se à arte-terapia. Em 1977, com o irmão José Roberto Arruda, criou a Galeria Saramenha. Sua primeira individual data de 1981, na Galeria Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro. A partir de então, expôs diversas vezes no Rio e também em Brasília, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte e São Paulo. Em 1988, expôs no Studio d'Arte Giuliana De Crescenzo, em Roma (Itália). Entre suas mostras mais recentes, merecem destaque: 1993, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; 1995, Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá (MT); 2000, Galeria Anna Maria Niemeyer e Paço Imperial, Rio de Janeiro. Participou de diversas mostras de arte brasileira no exterior, do Salão Nacional de Arte Moderna (1976), do posterior Salão Nacional de Artes Plásticas (1985), da Bienal Latino-Americana de Arte sobre Papel, Buenos Aires (Argentina, 1986), da Bienal Internacional de Cuenca (Equador, 1989), da Bienal Internacional de Arte de Valparaíso (Chile, 1994) e da Arco, Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madri (Espanha, 2000). Em 1986, Teresa Cristina Rodrigues lançou o vídeo Tem Cuiabá na Transvanguarda/Victor Arruda. Nesse mesmo ano, Achille Bonito Oliva escreveu: "Eu, sinceramente considero Arruda um dos artistas mais importantes, hoje, no Brasil."
Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin