Estudou pintura com Corot, de quem foi discípulo na Escola de Belas Artes de Paris. Chegou ao Brasil em 1856, fixando-se no Rio de Janeiro, onde, a partir de 1866, deu aulas de pintura em ateliê instalado na rua da Quitanda 27. Em 1872, transferiu-se para Niterói. Foi um dos mais assíduos participantes da Exposição Geral de Belas Artes, certame no qual conquistou medalha de prata em 1862 e medalha de ouro em 1864. Foi ainda condecorado por D. Pedro II como Cavaleiro da Ordem Imperial da Rosa em 1866. Em 1953, integrou a mostra A Paisagem Brasileira até 1900, organizada por Rodrigo M. F. de Andrade para a II Bienal de São Paulo. Em 1982, uma obra de sua autoria integrou a exposição 150 Anos de Pintura de Marinha na História da Arte Brasileira, no Museu Nacional de Belas Artes. Integra os acervos do Museu Nacional de Belas Artes, dos Museus Castro Maya e do Museu Imperial de Petrópolis (RJ).
A arte brasileira (Lombaerts, 1888, 2. ed. Mercado de Letras, 1995, introdução e notas de Tadeu Chiarelli), de Gonzaga Duque; Artistas pintores no Brasil (São Paulo, 1942), de Teodoro Braga; Estrangeiros ilustres e prestimosos no Brasil e outros escritos (Melhoramentos, s/d), de Visconde de Taunay; Mestres da pintura no Brasil (1944), de Francisco Acquarone; História da pintura no Brasil (Leia, 1944), de José Maria dos Reis Júnior; A muito leal e heróica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (Raymundo de Castro Maya, Candido Guinle de Paula Machado, Fernando Machado Portella, Banco Boavista, 1965), textos e organização de Gilberto Ferrez; Rio neoclássico (Bloch, 1978), de Clarival do Prado Valladares; 150 anos de pintura no Brasil: 1820/1970 (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, Colorama, 1989), de Donato Mello Júnior, Ferreira Gullar e outros; Pinturas & pintores do Rio Antigo (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, 1990), textos de Paulo Berger, Herculano Gomes Mathias e Donato Mello Júnior; Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro (Garnier, 4. ed. 1991), de Joaquim Manuel de Macedo; Museus Castro Maya (Agir/Banco Boavista, 1994); Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; O Brasil dos viajantes (Objetiva/Metalivros, 3. ed. 2000), de Ana Maria de Moraes Belluzzo; Iconografia do Rio de Janeiro 1530-1890: catálogo analítico (Casa Jorge Editorial, 2000), de Gilberto Ferrez; Revelando um acervo: coleção brasiliana (Bei Comunicação, 2000), organização de Carlos Martins.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin