Pintor, escultor e gravador, a partir de 1950, estimulado por Abelardo da Hora, passou a freqüentar a Sociedade de Arte Moderna do Recife, unindo-se depois ao grupo do Atelier Coletivo, do qual faziam parte também José Cláudio da Silva, Gilvan Samico e Ionaldo Cavalcanti, entre outros. Em 1960, realizou sua primeira exposição individual, na Galeria do Parque, passando a expor regularmente no Recife e mais tarde em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Salvador. Integrou coletivas de arte brasileira no exterior, entre elas a Exposição Brasil Japão, itinerante por Tóquio, Kioto e Atami, em 1981, e participou da Bienal de São Paulo, em 1961 e 1985. Em 1964, José Geraldo Vieira escreveu que "...na arte de Virgolino, o temário humano, de um lirismo inefável, deixa patente especial habilidade para a pintura de fisionomias humanas em teor muito diverso dos habituais retratos. Além disso cumpre aludir-se à sua paleta, de um cromatismo sensível, que intensifica e valoriza uma arte de teor primitivo."
Profile of the new brazilian art (Kosmos, 1970), de Pietro Maria Bardi; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin