Estudou na Academia Real de Belas Artes de Budapeste. Chegou ao Brasil em 1931, fixando residência em São Paulo. Dedicou-se ao magistério na Fundação Armando Álvares Penteado. Participou da Bienal de São Paulo a partir de 1951 e realizou individuais no Brasil e no exterior. Em 1976 foi realizada grande retrospectiva de sua obra no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Entre os muitos prêmios que recebeu, destaca-se o de melhor pintor nacional na VII Bienal de São Paulo. A seu respeito, escreveu José Geraldo Vieira em 1964: "Arte serena, panteística, de captação espontânea com a natureza. Tudo organizado numa soberania harmoniosa, quer pelo equilíbrio artesanal quer pela expressividade coerente."
Pintores e pinturas (Martins, 1940), de Sergio Milliet; Arte como medida (Perspectiva, 1982), de Sheila Leirner; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Seis décadas de arte moderna na coleção Roberto Marinho (Pinakotheke, 1985), texto sobre Yolanda Mohalyi de autoria de Jayme Maurício; Acervo Banco Chase Manhattan (Index, 1989), texto de Pietro Maria Bardi; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; 50 anos do Salão Paranaense de Belas Artes (Secretaria do Estado da Cultura/Museu de Arte Contemporânea do Paraná, 1995), de Maria José Justino; Memórias: de Corumbá a Berlim (Record, 2003, p. 265-268), de Mário Calábria.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin