Ainda em Tóquio, estudou com Shin Kurihara. Chegou ao Brasil em 1925, fixando-se em Cafelândia, interior de São Paulo, onde trabalhou na lavoura. Na capital do estado, foi caricaturista, pintor de paredes e vendedor de pastéis. Transferiu-se depois para o Rio de Janeiro, onde participou do Núcleo Bernardelli, fundado em 1931, e foi orientado por Bruno Lechowski. Voltou para São Paulo em 1944. Em Paris (1952), estudou mosaico com Gino Severini e freqüentou a Academia da Grande Chaumière. Marcou presença na Bienal de São Paulo, no Salão Paulista e no Salão Nacional de Belas Artes. Sua obra integra, entre outros acervos, os do Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Museu Nacional de Belas Artes.
Yoshiya Takaoka: vida, obras, depoimentos (MASP, 1980), de Ivo Zanini; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; 150 anos de pintura no Brasil: 1820/1970 (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, Colorama, 1989), de Donato Mello Júnior, Ferreira Gullar e outros; A arte no Brasil nas décadas de 1930-40: o Grupo Santa Helena (Nobel/Edusp, 1991), de Walter Zanini; Núcleo Bernardelli: arte brasileira nos anos 30 e 40 (Pinakotheke, 1982) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin