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AGENDA CULTURAL

9ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre

Se o clima for favorável

 

 

Si el tiempo lo permite

 

 

Weather Permitting

 

 

 

O título da 9ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS, “Se o clima for favorável”, em português, “Si el tiempo lo permite”, em espanhol, e “Weather Permitting”, em inglês, foi proposto como um lema para sugerir que diferentes climas – atmosférico, emocional e político – estão no centro do projeto. Por mais que o clima possa ser uma preocupação pública (ecológica e econômica), ele também é substância material (física e psicológica). Então, essa frase tão corriqueira é um convite para ponderar sobre quando e como, por quem e por que algumas obras de arte e ideias carecem de ou têm visibilidade física ou cultural em um determinado momento. Desde as etapas iniciais de planejamento, as promessas curatoriais envolveram identificar, propor e reformular os cambiantes sistemas de crenças e avaliações de experimentação e inovação, encontrar recursos naturais e culturas materiais sob uma nova luz e especular sobre as bases que marcaram as distinções entre descoberta e invenção. Seu objetivo era suscitar questões ontológicas e tecnológicas por meio de práticas artísticas, da produção de objetos e de nódulos de experiência. Isso deu forma às três principais iniciativas públicas desta 9ª Bienal: Portais, previsões e arquipélagos, uma exposição de arte contemporânea apresentada em diversos museus da cidade; Encontros na Ilha, uma série de discussões e publicações; e Redes de Formação, um programa pedagógico em arte. Compõem a exposição obras históricas e novas, além de obras históricas criadas a partir de projetos colaborativos comissionados e novos projetos realizados a partir do programa Máquinas da Imaginação, desenvolvido com empresas, centros de pesquisa e comunidades no Brasil. De maneiras singulares e inter-relacionadas, essas iniciativas se concentram conceitualmente na interação entre natureza e cultura, e nas maneiras pelas quais os artistas visuais lidam com fenômenos desconhecidos, imprevisíveis e aparentemente incontroláveis. Eles levam em conta as causas e efeitos naturais que impulsionam os homens em suas viagens e deslocamentos sociais, os avanços tecnológicos e o desenvolvimento mundial, as expansões verticais no espaço e as explorações transversais ao longo do tempo.

 

 

Espaços expositivos e Artistas

 

Usina do Gasômetro, artistas: Aurélien Gamboni & Sandrine Teixido – Daniel Steegman Mangrané – David Medalla – Eduardo Navarro – George Levantis – Gilda Mantilla & Raimond – Hans Haacke – Hope Ginsburg – Koenraad Dedobbeleer – Nicholas Mangan – Sara Ramo – The Otolith Group – William Raban

 

Santander Cultural, artistas: Allan McCollum – Audrey Cottin – David Zink Yi – Elena Damiani – Erika Verzutti – Faivovich & Goldberg – Fernando Duval – Fritzia Irizar – Jason Dodge – Jessica Warboys – Lucy Skaer – Pratchaya Phinthong – Robert Rauschenberg – Suwon Lee – Thiago Rocha Pitta – Trevor Paglen

 

Memorial do Rio Grande do Sul, artistas: Anthony Arrobo – Beto Shwafaty – Cao Fei – Cinthia Marcelle – Daniel Santiago – Edgar Orlaineta – Fernanda Laguna – Liudvikas Buklys – Malak Helmy – Mario Garcia Torres – Marta Minujín – Michel Zózimo – Nicolás Bacal – Tania Pérez Córdova – Ekphrasis: Alta Tecnología Andina – Ana Laura López de la Torre – Aurélien Gamboni & Sandrine Teixido – Bik Van der Pol – Christian Bök – Eduardo Kac – Fritzia Irizar – Grethel Rasúa – Marta Minujín – Trevor Paglen – Zhenia Kikodze sobre Yuri Zlotnikov

 

MARGS, artistas: Allora & Calzadilla – David Medalla – Jason Dodge – Luis F. Benedit –Luiz Roque – Mario Garcia Torres – Mira Schendel – Takis – Tony Smith – Trevor Paglen

 

Curadoria: Sofía Hernández Chong Cuy

 

 

Até 10 de novembro.

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