A exposição coletiva “Plástico-bolha”, na CASANOVA, Barra Funda, São Paulo, SP, fala de impermanência e movimento como lugar seguro. De uma instabilidade protegida, a transição ou o deslocamento como potencializador do sensível.
Sem mudança há a estagnação, força contrária à expansão ou ampliação do olhar, do ser, do fazer. Recalcular a rota é um gesto magistral em qualquer processo de transformação e a arte é um sábio diário de bordo ou destino-deriva.
A expressão artística não existe sem um redirecionamento do pensar. Estar aberto para que o caminhar seja maior que o caminho. Na trajetória da vida é a liberdade de nos mover ou a capacidade de flexibilizar que nos faz criativos.
As obras apresentadas na mostra e a concepção expográfica tratam desta espacialidade. Chão é um lugar essencialmente simbólico.
Organização de Juliana Freire e Adriano Casanova.
Artistas participantes: Akauã Kamaiura, Adriano Casanova, Julia Pereira, Juliana Freire, Laerte Ramos, Lia Chaia, Luiz Martins, Massuelen Cristina, Raphael Escobar, Renata Padovan, Renato Dib, Simone Floot, Vinicius Monte, Vivi Rosa e Yan Boechat.
Até 25 de Maio.