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AGENDA CULTURAL

Cildo Meireles na Luisa Strina

A Galeria Luisa Strina, Cerqueira César, São Paulo, SP, apresenta “Pling Pling”, exposição individual de Cildo Meireles, um artista cuja relação de longa data com a galeria remonta a várias décadas. Em paralelo à Bienal de São Paulo, “Pling Pling” explora a relação entre o sensorial e a mente, a política e ética – temas que envolveram Cildo Meireles em sua prática ao longo dos últimos cinquenta anos. A exposição apresenta obras nunca antes exibidas em São Paulo, baseada na retrospectiva de Cildo Meireles em 2013, no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madri, que viajou ao Museu Serralves n’O Porto e ao HangarBicocca, em Milão, no começo deste ano.

 

A exposição inclui uma seleção de instalações e uma pintura, cobrindo toda a carreira do artista, desde sua elogiada série “”Espaços Virtuais, datada da década de 1960, até trabalhos mais recentes. O foco central da exposição é a instalação de grandes dimensões “Pling Pling”, de 2009, anteriormente exibida como parte da coletiva “Making Worlds”, com curadoria de Daniel Birnbaum para a 53ª Bienal de Veneza, em 2009. A obra toma a forma de um espaço construído dentro da galeria, composto por seis salas, cada uma pintada com uma cor primária ou secundária diferente e equipada com uma tela de vídeo que exibe um tom complementar. No estilo típico de Cildo Meireles, a escala e a cor saturada são usadas para criar uma experiência multissensorial para o visitante enquanto caminha pela instalação.

 

 

Sobre o artista

 

Nascido no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha, Cildo Meireles é considerado um dos principais representantes da arte conceitual, com a criação de algumas das obras mais instigantes de sua era, no sentido estético e filosófico. O trabalho de Cildo Meireles trata ideias complexas com expressão frugal única, que se inspira nas formas neoconcretas dos mestres da vanguarda histórica brasileira. A tumultuada história política e social do Brasil também está embrenhada de modo fundamental em sua obra: Cildo Meireles combina a poetização de seus antecessores com a coragem e o realismo de sua experiência social.

 

A obra de Cildo Meireles foi exposta no mundo todo, incluindo as 37ª, 50ª, 51a e 53ª Bienais de Veneza; as 16ª, 20ª e 24ª Bienais de São Paulo; as 6ª e 8ª Bienais de Istambul; as 1 e 6ª Bienais do Mercosul; o Festival Internacional de Arte de Lofoten, Noruega; a Bienal de Liverpool de 2004; e a Documenta, Kassel, em 1992 e 2002.
Entre suas exposições individuais recentes estão as realizadas em Kunsthal 44 Møen, na Dinamarca; HangarBicocca, em Milão; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madri; Museu Serralves n’O Porto; Centro Itaú Cultural, em São Paulo; Museo Universitario de Arte Contemporáneo (MUAC), na Cidade do México; MACBA, em Barcelona, Tate Modern, em Londres; Estação Pinacoteca, em São Paulo; Museu Vale do Rio Doce, no Espírito Santo; Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro; Portikus im Leinwandhaus, em Frankfurt; Kunstreverein in Hamburg, em Hamburgo; Galerie Lelong, em Nova York; Musée d’Art Moderne et Contemporain de Strasbourg, em Estrasburgo; New Museum, em Nova York; Galeria Luisa Strina, em São Paulo; e Miami Art Museum, em Miami – entre outras. As coletivas recentes incluem Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo; Museum of Contemporary Art Chicago (MCA), em Chicago; Museum of Contemporary Art Tokyo, em Tóquio; e MoMA, em Nova York.

 

 

Até 27 de setembro.

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