Conversa online com o fotógrafo Vicente de Mello sobre a sua exposição, “Limite Oblíquo”, em cartaz no Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ, terá a participação do curador da mostra, Aldones Nino.
A transmissão será através do canal https://www.youtube.com/c/AREA27PROD
Adepto do colecionismo, Vicente desenvolveu uma técnica de arquivo que reelabora o objeto em si, propondo novos diálogos formais. “Limite Oblíquo”, cujas fotos foram feitas em casa durante a reclusão imposta pela pandemia, exibe imagens da coleção de sedimentos de ressacas, coletados na praia de Itacoatiara, Niterói.
Vicente revela que esta coleção começou quando tinha três anos, quando seus pais compraram um terreno em Itacoatiara. “Me vi fascinado pelas conchas, galhos e outros objetos de formas interessantes que encontrava na praia após as ressacas do mar”.
Em “Limite Oblíquo”, Vicente dá vida aos sedimentos, com imagens que evidenciam a sua poética de ressignificar cada objeto através da incidência da luz, técnica da qual o fotógrafo é mestre. A montagem da exposição também é singular. – É um jogo visual que remete ao movimento das marés: quando o mar se retrai leva o que encontra na orla; quando volta, devolve à areia o que encontrou – afirma.