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Graphos: Brasil, mulheres

A Graphos:Brasil, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, inaugurou duas exposições que têm a temática feminina como eixo central: a individual da escocesa Clare Andrews e a coletiva “Mulheres, chegamos!” com a participação do elenco feminino da galeria, além de cartazes do grupo Guerrilas Girls.

 

Clare Andrews apresenta as pinturas da série”Deeds not Words” nas quais relata um dos mais importantes momentos na luta das mulheres  pela conquista de seus  direitos na sociedade, o movimento sufragista. Clare Andrews apresenta 40 trabalhos em óleo sobre tela inspirados no conjunto de manifestações realizadas por mulheres no final do século XIX em luta pelo direito ao voto e em “sufragettes” como Emily Wilding Davison – mártir do movimento após ter sido golpeada pelo cavalo do rei no Derby da Inglaterra em 1914.

 

A segunda  exposição, “Mulheres, chegamos!”, traz pinturas, esculturas, fotografias, instalações e cartazes das artistas Anna Bela Geiger, Bettina Vaz Guimarães, Cristina Ataíde, Daniela D’Arielli,  Gabriela Noujaim, Liliana Porter, Monica Barki, Monica Potenza, Sani Guerra e Susana Anágua. Nesta mostra o público também vai poder conferir a arte provocativa das Guerrilas Girls, coletivo norte-americano, que utiliza performances e cartazes com apelo pop  para questionar o lugar da mulher na sociedade contemporânea, particularmente das artistas mulheres. A exposição apresenta 25 cartazes do grupo fundado em 1985 e que até hoje mantém sigilo sobre a identidade de suas integrantes, utilizando máscaras de gorila durante as aparições públicas em alusão a benfeitores anônimos como Batman e Homem-Aranha. Famosas em todo o mundo por sua arte engajada e de humor irônico, as ativistas participaram da 51ª Bienal de Veneza e de diversas exposições e apresentações ao redor do mundo.

 

“Observando a coleção de  posters feitos pelas Guerrilas Girls e o mote principal de sua luta – a  dificuldade das artistas mulheres se fazerem presentes nos museus, instituições e, principalmente, nas galerias de arte norte-americanas – me dei conta de que nós, diferentemente do mercado estrangeiro, damos bastante espaço às nossas artistas (só no time da Graphos temos 11) porque consideramos que artista é substantivo e/ou adjetivo de dois  gêneros. Não faz diferença, quando se trata de qualidade e expressão, se os criadores da beleza são homens ou mulheres”, declara o galerista e curador, Ricardo Duarte.

 

 

Até 12 de abril.

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