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AGENDA CULTURAL

“In Motion” na Raquel Arnaud

A Galeria Raquel Arnaud, Vila Madalena, São Paulo, SP, apresenta a exposição coletiva “Em Movimento” (“In Motion”) na qual destacam-se os mais significativos artistas em abstração cinética que a marchande Raquel Arnaud vem trabalhando ao longo dos anos. A exposição reúne 14 obras assinadas por nomes seminais como Carlos Cruz-Diez, Jesús Rafael Soto, Luis Tomasello e François Morellet dividem o espaço do primeiro piso da galeria com trabalhos dos artistas Dario Pérez-Flores e Hugo Demarco, da segunda geração e ainda com Elias Crespin e Wolfram Ullrich. A primeira exposição desta vertente artística na galeria foi do venezuelano Carlos Cruz-Diez, em 1987. Segundo Raquel Arnaud, a presente coletiva é uma homenagem ao artista, que em 2013 comemora 90 anos. A galeria também introduziu Jesús Rafael Soto no circuito brasileiro. Paralelamente, no segundo piso, a paulistana Silvia Mecozzi apresenta a individual “Branco de Si”, exposição que reúne trabalhos em mármore realizados pela artista no último ano.

 

 Sobre os artistas:

 

Carlos Cruz-Diez, 1923, Venezuela. É internacionalmente reconhecido pelas suas Fisicromias e Cromointerferências nos espaços e pelas suas obras esculturais em grande escala que exploram a teoria e a prática de cor.

 

Jesús Rafael Soto, 1923-2005, Venezuela. Tempo e movimento foram as principais preocupações nas obras de pintura e escultura e na arte cinética do artista venezuelano. Famoso pelos seus “Penetráveis”, esculturas em que o observador pode atravessar e interagir, Soto mudou para Paris em 1951, onde travou conhecimento com alguns artistas alemães e suíços, entre os quais Josef Albers, e passou a tratar a independência da cor para resolver conscientemente o que chamava de “a ambivalência especial da cor”.

 

Luis Tomasello, 1915, Argentina. Após seus estudos em Buenos Aires, mudou-se para Paris em 1957, onde se juntou a um grupo de artistas cinéticos e de OP arte. Tornou-se conhecido pelas suas “Atmosferas cromáticas”, esculturas fragmentadas que mudavam o padrão das cores, luz e sombra.

 

Dario Pérez-Flores, 1936, Venezuela. Sobre a influência de Jesús Soto e Carlos Cruz-Diez, Pérez-Flores se juntou ao movimento ótico de 1970. Criou trabalhos que sutilmente geram uma vibração ótica, uma atmosfera cromática mutante, atraindo o espectador ao centro da obra.

 

Hugo Demarco, 1932-1995, Argentina. Demarco começou cedo a expandir sua prática na pintura, explorando novos materiais que permitiram sua diferente abordagem com a cor. Mesmo declarando nenhuma afiliação, seus trabalhos combinam a herança do construtivismo e a ampla tradição da Bauhaus, a autonomia da arte e sua natureza experimental. Focando a cor e o movimento, ele pinta telas e cria relevos e objetos motorizados que desafiam a percepção do espectador.

 

François Morellet, 1926, França. Para o artista francês um trabalho de arte basta por si só. Seus títulos são sofisticados e descrevem as condições da produção da obra. Em sua extensa carreira trabalhou com inúmeros materiais, mas determinado a encontrar um novo modo de expressão, começou a usar o neon em 1963, material cujas especificações como luminosidade e o fato de ser manufaturada, o interessavam.

 

Elias Crespin, 1965, Venezuela. Suas esculturas – eletrocinéticas – são composições simples de figuras geométricas, que suspensas por fios invisíveis e animadas mecanicamente por complexas formas matemáticas computadorizadas, geram movimentos de extrema leveza e harmonia.

 

Wolfram Ullrich, 1961, Alemanha. Trabalha com abstrações geométricas tridimensionais. Suas obras lidam com o ambiente espacial da instalação, dinamizando as relações entre espaço e movimento como variáveis constantes.

 

 Até 14 de setembro.

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